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Portela 2011: Rio, azul da cor do mar

 

 

 

 

 

 

Para o carnaval de 2011, a Portela buscava se recuperar do desastrado desfile de 2010, quando obteve apenas a nona colocação com um desfile bastante criticado que teve como tema a tecnologia. Além disso, a escola teria eleições no mês de maio daquele ano.

 

Com o objetivo de aumentar a auto-estima do portelense, o Presidente Nilo Figueiredo anunciou durante o mês de março que o enredo portelense para 2011 seria "Portela dos Grandes Carnavais", enfocando a história da escola e seus grandes vultos. Uma Comissão de Notáveis, composta por  figuras proeminentes da agremiação, foi incumbida de trabalhar em torno de uma pré-sinopse, que foi elaborada. Foi contratado também o carnavalesco Roberto Szaniecki, que substituía Amauri Santos e Alex de Oliveira. O restante da equipe técnica da escola foi mantida para o carnaval 2011.

 

Contudo, a eleição passou, o presidente Nilo Mendes Figueiredo foi reeleito e começou a dar declarações de que o enredo anteriormente anunciado não poderia ser realizado por não contar com patrocínio. Em uma decisão muito lamentada pela comunidade portelense, Nilo Figueiredo voltou atrás e, no prazo limite para o anúncio do tema, foi definido que "Rio, Azul da Cor do Mar" seria o enredo para o carnaval 2011. Tratava basicamente da relação do homem com o mar e não tinha patrocínio pré-estabelecido, embora houvesse expectativas provenientes de empresas relacionadas ao Porto do Rio de Janeiro.

 

Na disputa de samba logo se destacou a parceria comandada por Diogo Nogueira, que estava separado de Júnior Escafura. Embora preferido pela comunidade, acabou derrotado por este último, que se tornaria o quarto maior vencedor da história portelense, com cinco vitórias - atrás apenas de Candeia, Davi Correa e Noca da Portela. Na parceria vencedora também estava, entre outros, o puxador oficial da escola, Gilsinho.

 

A preparação da escola passou por alguns percalços, advindas, uma vez mais, da falta de planejamento do carnaval. O patrocínio esperado não veio e a escola já contava com atrasos em sua preparação para o desfile quando o pior aconteceu.

 

7 de fevereiro de 2011. Incêndio de origem desconhecida destruiu os barracões de Grande Rio, União da Ilha e Portela na Cidade do Samba. A escola perdeu cerca de 500 fantasias e não teve danos significativos nos carros. Mas o pior ainda estava por vir: em decisão tomada na mesma noite em plenária da LIESA, Portela, Grande Rio e União da Ilha foram declaradas "hors-concours", ou seja, não participariam da competição. Além disso, a Portela foi obrigada a trocar de dia de desfile com a Mocidade Independente, passando a ser a terceira agremiação no domingo de carnaval.

 

Pela primeira vez em sua história a Portela não seria julgada, fato que causou enorme tristeza em todos os seus segmentos.

 

Ainda assim, a escola pisou a Marquês de Sapucaí na noite de 6 de março de 2011 com enorme garra, a fim de passar com dignidade pela passarela. Na abertura da escola destacava-se o então recém-contratado pelo Flamengo Ronaldinho Gaúcho, que gerou frisson no público. A águia, em tons de azul escuro, observava serena o cortejo, em um abre-alas que trazia o nome da escola na frente.

 

Os carros alegóricos eram claramente inferiores ao abre-alas, ressentindo-se do pouco tempo para sua preparação após o incêndio - um mês. Havia alegorias com problemas de acabamento, com ferragens e madeirame à vista, bem como ausência de destaques e composições.

 

As fantasias estavam em nível de execução mediano, mas transmitiam o enredo com clareza. O terceiro carro teve problema em frente ao Setor 11, o que gerou atraso e problemas na evolução da escola - esta mais solta que o habitual por não haver julgamento.

 

Como sempre, a bateria de mestre Nilo Sérgio deu um show na passarela e foi o grande destaque do desfile, embora o samba de Júnior Scafura, Gilsinho, Wanderley Monteiro, Luís Carlos Máximo e Naldo tenha apresentado problemas - o tom adotado para o desfile dificultava especialmente o canto do componente. Ainda assim, toda a escola cantou a composição, reafirmando o bom trabalho de Harmonia realizado nos últimos anos.

 

O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rogério Dornelles e Lucinha Nobre, também se destacou. Uma justa medida da emoção, sentida por muitos dos presentes naquela noite, foi dada pelos registros de Tito Canha, jurado do quesito: “. . .o penalizado, desta vez, foi o julgador, impedido de dar o grau máximo a uma exibição comovente, impecável. . .”.

 

 

A escola acabaria estourando em três minutos o tempo máximo de desfile, o que lhe gerou uma multa de R$ 100 mil. Sem julgamento, pela primeira vez em sua história a escola não participava do concurso oficial, quebrando uma marca que vinha desde 1932. Mais ainda, o portelense saía deste carnaval com seu orgulho ferido após todos os acontecimentos que culminaram com a declaração da Portela como "hors-concours" do carnaval.

 

 

FICHA TÉCNICA:

 

Data do desfile: 06 de março de 2011 (domingo de Carnaval)

Ordem de Desfile: 3ª Escola

Carnavalesco: Roberto Szaniecki

Presidente: Nilo Mendes Figueiredo

Direção Geral de Harmonia: Junior Scafura, Alex Fab e Marcelo Jacob

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Rogério Dornelles e Lucinha Nobre

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Jeferson e Kátia Paz

Vice-presidente de Bateria: Mestre Nilo Sérgio

Vice-presidente da Ala das Baianas: Jane Carla

Coordenadora da Ala das Damas: Dona Dodô

Coordenadores da Ala de Passistas: Nilce Fran e Valcir Pelé

Intérprete: Gilsinho

Coreógrafo da Comissão de Frente: Márcio Moura

1o. Destaque: Carlos Reis

Rainha de Bateria: Sheron Menezes

 

SAMBA-ENREDO:

 

COMPOSITORES: Júnior Escafura, Gilsinho, Wanderley Monteiro, Luiz Carlos Máximo e Naldo

 

Brilhou no céu
A luz da águia, a estrela-guia
Do coração navegador
Que na travessia enfrentou
Todo o medo que havia
Era só mitologia do mar
A lenda deu lugar para a certeza
Que pra viver é preciso navegar
As galés do oriente já vêm
Da Fenícia e do Egito também
Gregos e romanos partem para conquistar
E o Farol da Alexandria fez a noite clarear

Os mistérios vão desvendar
Um novo caminho encontrar
Lá na Índia, especiarias
Leva-e-traz mercadorias

A ambição do europeu se encantou
Com o novo mundo de riqueza natural, sem igual
Os navios negreiros
Deixam seus lamentos pelo ar
Nas águas de Iemanjá
Nem pirata aventureiro ou rei podem mandar
Oi leva mar, oi leva
Leva as jangadas numa nova direção
O porto centenário abriu seus braços
Na terra de São Sebastião
Portela vai buscar no horizonte
A eterna fonte de inspiração
Um oceano de amor que virou arte
E deságua na imaginação

Lindo como o mar azul
Meu grande amor, minha Portela
A força do seu pavilhão vai me levar
A navegar

 



 

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