Walter Alfaiate é um desses portelenses que andaram por aí, e se foram.
Tanto quanto seu companheiro Mauro Duarte.
Ambos grandes expoentes do samba e dos carnavais de Botafogo, uma espécie de Madureira encravada na zona sul carioca.
Botafogo dele, Walter, de Mauro Duarte e de Paulinho da Viola.
Paulinho e Mauro caíram no samba de corpo inteiro. Walter, alfaiate desde os treze anos, ficou entre o samba, agulhas, tesouras, dedais e esquadros. Em nenhum momento foi menos portelense.
Todos marcaram e marcarão seus nomes a Botafogo e à Portela.
Hoje o Departamento Cultural da escola está aqui para saudar Alfaiate, falar dele, brindá-lo.
Mostrar na tela sua música, sua ginga, seu sorriso marcante.
Para trazer Walter Alfaiate pra casa. Aqui, Osvaldo Cruz. Casa de todos os Portelenses.
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